Tipos de Barcos
Barco Egípcio
Os
primeiros barcos egípcios de vela datam de 3000a.C., ou ainda antes. Estes eram usados no rio Nilo que era o ideal para as
iniciais embarcações à vela. O vento no Nilo é, normalmente, de norte, portanto se eles queriam ir para sul eles simplesmente
içavam as velas. Se eles queriam navegar para norte diminuíam a acção das velas e utilizavam a corrente do rio.
Este
barco era construído com tábuas que eram unidas com cordas.
Trireme
O trireme era o mais rápido barco da antiguidade. Era um estreito barco de guerra ao contrário dos navios de carga mais largos do mesmo tempo. Este barco usa velas para o transporte mas na batalha
utiliza apenas remos.
Durante
a batalha de Salamis em 480 a. C., os gregos com 380 barcos venceram os Persas com uma armada de
600 navios. Cerca de metade da armada grega eram triremes.
Junk
Esta embarcação de origem chinesa é antiga e desconhecida origem. Este
barco utiliza até cinco mastros com velas quadradas. Era usado para trocas na costa. Navegava principalmente na Ásia oriental,
o que aconteceu durante imenso tempo.
Barco mercantil romano (corbita)
Este
barco era muito importante no império romano porque os romanos navegavam ao longo da costa mediterrânica e onde faziam a maior
parte da troca de produtos. Os mastros deste barco tinham velas quadradas. O barco navegava
utilizando lemes que estavam ligados uma ao outro.
Barco Viking (drakar)
Os vikings eram exímios navegadores e desenvolveram barcos sólidos nos quais se aventuravam para
o alto mar.
Os Vikings navegavam nos
aperfeiçoados drakkars - os compridos e estreitos barcos a vela e a remo esculpidos na madeira. Foram os primeiros na Europa
do Norte a construí-los com velas. Com isto ganhavam enorme vantagem sobre as embarcações de outras nações, movidas a remos.
Além de permitir que os vikings navegassem longas distâncias o drakar trazia
vantagens tácticas em batalhas. Eles podiam realizar eficientes manobras de ataque e fuga, nas quais
atacavam rápida e inesperadamente, desaparecendo antes que uma contra-ofensiva pudesse ser lançada. Os drakar podiam também
navegar em águas rasas, permitindo que os vikings entrassem em terra através de rios.
Estes barcos foram principalmente
utilizados principalmente entre os séculos VIII e XIII e eram utilizados na Europa do Norte.
Caravela
A caravela foi uma embarcação usada pelos portugueses e espanhóis durante a era dos Descobrimentos.
A caravela era um navio rápido,
de fácil manobra, apto para a bolina (possibilidade de recorrer a uma maior amplitude de ventos), de proporções modestas e que, em
caso de necessidade, podia ser movido a remos. Eram navios de pequeno porte, de dois mastros, um único convés; deslocavam 50 toneladas. As velas «latinas» (triangulares) eram duas vezes maiores que as das naus, o que lhes permitia ziguezaguear contra o vento e, consequentemente, explorar zonas cujo regime
dos ventos era desconhecido. Apetrechada com artilharia, a caravela transformou-se mais tarde em navio mercante para o transporte de homens e mercadorias.
A tripulação de uma caravela poderia rondar os 20 ou 25 homens em média. A
partir de finais do século XV e inícios do XVI sofre ajustamentos que deram à caravela um maior porte - passa a poder transportar
50 homens.
Gil Eanes utilizou um barco de vela redonda, mas seria numa caravela que Bartolomeu Dias dobraria o Cabo da Boa Esperança, em 1488.
Com a passagem das navegações
costeiras às oceânicas, houve necessidade de adaptar as embarcações aos novos conhecimentos náuticos e geográficos. À medida que se foi desenvolvendo o comércio marítimo e se tornou necessário aumentar a capacidade do transporte de mercadorias, armamento, marinheiros e soldados, foram sendo modificadas as características dos navios utilizados. Surgiam então as naus.
A
nau apresentava três mastros. A nau que fazia a "Carreira da Índia" permitia
o transporte de maior tonelagem de mercadorias e tornara-se mais viável porque, com o conhecimento das rotas adequadas, optimizava
o aproveitamento dos ventos existentes de um modo mais favorável à progressão do seu movimento.
A
nau era também como a caravela um barco mercantil.
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